sexta-feira, 6 de novembro de 2009


Olá pessoas!

Depois de um tempinho de descanço, "A Última Flor" está de volta para duas apresentações no Centro Cultural Laurinda Santos Lobo, em Santa Tereza, às 19h.
As apresentações serão no próximo domingo, dia 8 e no domingo dia 22, sempre no mesmo horário.
E o melhor... A entrada é franca!
Então, não tem desculpas, vejo vocês lá!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

A origem de tudo.


Foi deste texto que tiramos a inspiração para o nosso espetáculo.

A ÚLTIMA FLOR
...

A décima segunda guerra mundial, como todos sabem, trouxe o colapso da civilização.

Vilas, aldeias e cidades desapareceram da terra. Todos os jardins e todas as florestas foram destruídas. E todas as obras de arte.

Homens, mulheres e crianças tomaram-se inferiores aos animais mais inferiores.

Desanimados e desiludidos, os cães abandonaram os donos decaídos.

Encorajados pela pesarosa condição dos antigos senhores do mundo, os coelhos caíram sobre eles.

Livros, pinturas e música desapareceram da terra e os seres humanos ficavam sem fazer nada, olhando no vazio. Anos e anos se passaram.

Os poucos sobreviventes militares tinham esquecido o que a última guerra havia decidido.

Os rapazes e as moças apenas se olhavam indiferentemente, pois o amor abandonara a terra.

Um dia uma jovem, que nunca tinha visto uma flor, encontrou por acaso a última que havia no mundo. Ela contou aos outros seres humanos que a última flor estava morrendo. O único que prestou atenção foi um rapaz que ela encontrou andando por ali. Juntos, os dois alimentaram a flor e ela começou a viver novamente...

Um dia uma abelha visitou a flor. E um colibri. E logo havia duas flores, e logo quatro, e logo uma porção de flores. Os jardins e as florestas cresceram novamente. A moça começou a se interessar pela própria aparência. O rapaz descobriu que era muito agradável passar a mão na moça. E o amor renasceu para o mundo.
Os seus filhos cresceram saudáveis e fortes e aprenderam a rir e brincar. Os cães retornaram do exílio. Colocando uma pedra em cima de outra pedra, o jovem descobriu como fazer um abrigo. E imediatamente todos começaram a construir abrigos. Vilas, aldeias e cidades surgiram em toda parte. E a canção voltou para o mundo. Surgiram trovadores e malabaristas alfaiates e sapateiros pintores e poetas escultores e ferreiros e soldados e soldados e soldados e soldados e soldados e tenentes e capitães e coronéis e generais e líderes!

Algumas pessoas tinham ido viver num lugar, outras em outro. Mas logo as que tinham ido viver na planície desejavam ter ido viver na montanha. E os que tinham escolhido a montanha preferiam a planície. Os líderes, sob a inspiração de Deus, puseram fogo ao descontentamento.

E assim o mundo estava novamente em guerra. Desta vez a destruição foi tão completa que absolutamente nada restou no mundo...

Exceto um homem Uma mulher E uma flor.

...

(História, hoje já clássica, de James Thurber. Extraído da peça “O Homem do Princípio ao Fim” do genial Millôr Fernandes.)

sábado, 26 de setembro de 2009

Acabooou...



Pois é! Nossa primeira temporada terminou ontem.
Fechamos o primeiro ciclo de muitos que virão por aí.
Que bom foi ter esse primeiro contato com o público!

A todos aqueles que nos prestigiaram, o nosso muuuito obrigado e voltem sempre que puderem!
E a todos aqueles que não conseguiram estar com a gente... Tudo bem! Não vai faltar oportunidade!
Em breve marcamos esse encontro, ok?

Aqui no blog, você vai poder continua acompanhando a trajetória da peça: ensaios, mudanças, agenda, novidades, apresentações e textos inéditos que surgiram do processo e não estão em cena.

Abraço enorme e até!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Imprima este flyer e ganhe 50% de desconto na compra do ingresso.

É sua última chance de ver "A Última flor" este ano. Aproveite pra ver com um desconto de 50%. Que tal? É só imprimir o flyer acima e apresentá-lo na bilheteria do teatro. Te vejo lá, hein!
É isso aí pessoas!

Nossa pequena temporada está chegando ao fim. Na próxima sexta feira completaremos quatro apresentações. Foram dias de muitas sensações e sentimentos diferentes. Nestes quatro dias tivemos a oportunidade de experimentar o espetáculo com o público, trocar idéias, colher opiniões, ouvir pessoas, fazer ajustes, anotar acertos e erros...
Enfim, o que pude observar nestes três dias, que numa situação normal caracterizaria uma semana de temporada, é que o nosso trabalho vem ganhando força a cada apresentação. E que cada dia de peça, de fato é único! Há muitos ajustes para serem feitos, eu enquanto ator, sei que tenho muito o que fazer pela frente e que apesar dos aplausos e elogios, meu trabalho está só começando e muitas falhas ainda precisam ser corrigidas e lapidadas. Aos amigos de trabalho e de pesquisa só me resta agradecer. Estamos juntos nessa!
Ao querido diretor toda minha gratidão. Sem o seu esforço, paciência e dedicação, as loucuras deste personagem não seriam possíveis.

Rodrigo, Renata, Sammara, Lucimar, Marcelos Cotta e Azevedo, Márcios Carvalho e Vieira, Gigi, Alexandra, Rommel e Gabriel, a todos vocês, os meus carinhosos e calorosos aplausos!!!
Sucesso e uma longa caminhada para "A Última Flor"!

Até sexta!

Elio

domingo, 20 de setembro de 2009

Comentário sobre a peça (2)

Eu fui e amei... Vou ir na ultima apresentação...da temporada...está sendo um sucesso.

Cimiara Evangelista
(auxiliar de escritório - gostou tanto que voltou na terceira semana!)

sábado, 19 de setembro de 2009

A terceira apresentação.

No dia anterior fizemos um ensaio de para fazer ajustes na luz do espetáculo, porém, no dia da apresentação ao chegarmos no teatro , nos deparamos com um impecílio. Não podíamos mexer nos refletores para não desafinar a luz da outra produçao. (...)
"E aí? Como se faz?"
Um clima tenso se instala e começam os telefonemas...
Enquanto isso no camarim, o Elio se apronta para a cena. O Marcelo Azevedo ainda estava a caminho e o Marcelo Cotta corria pra faculdade depois de ter montado o cenário. Era dia de prova!

A noite prometia casa cheia, já que muitas pessoas haviam confirmado presença.
Pouco tempo depois, a questão com os refletores se resolvia, o Marcelo chegava e o público também... Ainda bem que não era o primeiro capítulo da novela das oito! rsrs!

Como de costume, Marcelo e Elio repassam as músicas, só que desta vez precisam correr, já que estávamos em cima da hora e a Lucimar ainda precisava "esculpir" o cabeleira do nosso amado músico.

Luz, figurino, ator, músico e equipe a postos!
A porta se abre para recebermos literalmente de braços abertos mais uma platéia lotada. Desta vez, um público carismático, receptivo e recheado de amigos.

O ator em cena, atropela o texto, faz manobras, improvisa... O descabelado músico também segue essa onda e se deixa envolver por uma persona que o estimula a ousar mais em cena. Fazendo da relação entre essas duas criaturas ainda mais consistente e divertida.
Se o teatro é uma arte efêmera, "A Última Flor" leva isso ao pé da letra!
Até!

sábado, 12 de setembro de 2009

O segundo diaaaa!!


Vivemos num país globalizado!
Isso mesmo! E não estou falando de globalização não!
O assunto é a Rede Globo de Televisão que exibia o último capítulo de sua novela das oito.
Resultado: Platéia bem vazia.


Ok! Ok! Nós sabemos que a novela reprisa no sábado. Mas não é a mesma coisa, né?
No dia seguinte todo mundo já vai estar comentando, vai ser o assunto da TV, do mercado, da praia, do trabalho, da feira, da escola, da família, amigos e por aí vai...
É! Definitivamente você seria o último a saber e no dia seguinte estaria completamente isolado de todas as rodas de conversa.


Já a peça... ia ter na semana seguinte, não é?
Pois então! Parece que todos pensaram da mesma forma e assistiram a mesma emissora de tv, atrasando suas baladinhas de sexta-feira.


No teatro tudo transcorria perfeitamente... Elio e Marcelo passando as músicas. Rommel e Gabriel, nosso mais novo operador de luz, afinando os refletores e Sammara embrulhando mais uma de suas criações da marca VEGAS, para sortear à platéia...

Até que um acidente acontece! O fecho do figurino quebrou restando apenas cinco minutos para a abertura das portas. E agora? Não havia mais tempo a perder e Sammara decide alinhavar o figurino no corpo do Elio, que vai para a cena disposto a improvisar em cima das marcas, já que no segundo momento da peça, a calça sairia e não voltaria mais.

E assim, improvisando aqui e ali, terminava mais um dia de espetáculo, que mesmo com todos os imprevistos teve um saldo positivo. Foi uma apresentação intimista, mas não menos vibrante e interativa.


Ufa!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Comentário sobre a peça


COMENTÁRIO DO EDITOR


O espetáculo começa como algo despretensioso, mas à medida que vai se desenrolando o ator vai ganhando o público, com uma atuação intimista e cheia de surpresas.
É costume assistirmos à interpretação de textos ou de personagens, mas o que se vê no palco é um excelente ator interpretando... o próprio ato de interpretar !

É uma primorosa direção, com elementos de movimentação surpreendentes para o pequeno espaço cênico, que o ator assimila muito bem e torna agradável o acompanhar de sua interpretação excepcional!


A iluminação, talvez mais adequada a um palco maior, colabora sobremaneira para o dinamismo da peça, ao mesmo tempo em que sobrecarrega o ator, que tem que se desdobrar em coordenação de movimentos e falas, mas não compromete o conjunto do espetáculo.


É, enfim, Teatro na essência !

Jorge Leão
(Editor da Coluna Cultura e Lazer)
Foto: Jorge Leão

sábado, 5 de setembro de 2009

A Estréia


Finalmente chegou o dia. Ansiedade, nervosismo e muita concentração para que tudo aconteça como planejamos.

Marcelo Cotta atento à montagem do cenário, parece estar tranquilo. Sammara dá os últimos retoques no figurino. A produção parece agitada resolvendo problemas com a luz. Márcio Carvalho auxilia o Elio com exercícios de voz, enquanto o Marcelo Azevedo sofre com o lápis de olho utilizado pela Lucimar pra fazer a maquiagem.


Do camarim já podíamos ouvir as vozes das primeiras pessoas chegando ao teatro.

A hora corre!


Já com o figurino e maquiado, Elio vai alongar no palco com o auxílio de Márcio Vieira.

Rodrigo anda de um lado para o outro, parece disfarçar o nervosismo. Rommel anda de um lado para o outro da cabine de luz e não consegue disfarçar o nervosismo.

O pessoal do teatro comunica a abertura das portas para que o público entre. Estamos em cima da hora!


- Vamos lá gente! Vamos fazer uma oração.


A equipe se une em círculo, mãos dadas, é o momento de trocar energias, de nos tornarmos uma única voz, de dar vida para "A Última Flor"... As últimas palavras são ditas e... MERDA!!!!


Pronto! cada um toma os seus lugares, a porta se abre e o público entra. A platéia lotada parecia não comportar tanta gente.

Com todos acomodados, Rodrigo faz as honras da casa e o espetáculo, enfim, começa.


Risos, reações inesperadas, participações, aplausos... A Última Flor começava a brotar no outro, que era o público!

Assim, as peripécias entre ator, músico e platéia aconteceram por uma hora, até que as últimas palavras do peça são ditas em forma de música.


A nova fase desta pesquisa teve início. Agora é o momento de colher as opiniões, saber como a nossa mensagem chega até às pessoas, fazer ajustes, aprimorar e podar o nosso trabalho.


Ficamos felizes com o resultado e agora resta a tarefa de fazer com que esta mensagem chegue ao maior número de pessoas possíveis.


Sucesso a todos!!

Chegou o dia! - "A visão do ator"


Seis e meia da manhã. O telefone toca. O ator que estava num sono profundo acorda sobressaltado! "Que susto! Merda!", reclama ao pular da cama. Olhos pré arregalados, coração na boca, batendo forte, quase pulando do corpo!... Toma consciência de que sua mãe atendeu o telefone e está falando com uma tia que não dorme nunca ou se dorme acorda com as galinhas.

Ele volta pra cama, tenta tomar de volta o sono que lhe foi roubado. Não consegue. Sono intranquilo! Cochilos espaçados! E... Pow! Outro susto! Uma ventania faz uma das portas bater com força na parede. O barulho faz com que o coração do ator, mais assustado do que a primeira vez, pulasse do corpo, desse uma voltinha e voltasse! "Que isso? Como é que se faz pra descançar nessa casa?" Desistiu! Não quis mais dormir.


Luz acesa, sua mãe aparece na porta do quarto e o ator não parece estar nada bem. Encostado no guarda roupas, como se estivesse brincando de pique esconde, diz: "Tô passando mal!"

- O que foi? Tá sentindo o quê?

- Não sei. Um mal estar! Um enjôo!

- Corre! Toma um "Passaneuro"! Eu comprei um vidro enorme de erva doce, faz uma garrafa e leva!


O chá já estava na bolsa e na xícara. O "Passaneuro" já tinha começado a fazer efeito. Então, o ator decidido a buscar inspiração sentou diante da tv para assistir uns vídeos. Grupo Corpo, Carlos Saura, Bethânia, Andréa Beltrão em "Som e Fúria", foram suas companhias.


É hora de se arrumar... Presentinhos na bolsa, roupas no lugar, maquiagem, dinheiro e concentração. Ok! Hora de partir! Já na rua a espera do ônibus que não vinha, a chuva começou a cair e não só isso, começou a apertar. E o ator que estava gripado e tossindo, estava ali, naquela situação gostosinha, pegando chuva! Pensa que parou por aí? Nãããããooo!!!!!! Depois que pegou o ônibus se deparou com um enorme engarrafamento criado por conta de uma visita do nosso governador à cidade.


Mas nada disso abalou a paz e a tranquilidade do ator que seguiu firme o seu caminho e... finalmente chegou ao teatro!

O clima aparentemente calmo escondia um imprevisto naquele lugar. A ausência de refletores!

Um breve corre! Telefonemas e... cadê a produtora? Meu Deus! Onde está a Renata?

A Rê não foi pro teatro porque tinha piorado da infecção respiratória. Puxa vida! Preocupação!

E onde estava o ator? Tentando ser útil e oferecendo ajuda. Mas ninguém aceitou!

Então chegou o Marcelo de Azevedo. "Vamos passar as músicas?", disse Marcelo que já vinha de uma jornada de três aulas, mais ensaio com o Márcio Carvalho. Cansaço!!!

Passamos texto e música! ufa! Tudo bem!


Do lado de fora, as ligações permanecem. Marcelo Cotta apronta o cenário rapidamente. Sammara faz os últimos ajustes no figurino e... O feicho eclair quebra! Ai ai! Tensão! Um arzinho de desespero toma conta da Sammara, mas com um jeitinho aqui, outro ali, conseguimos contornar o problema, sabendo sempre que estaremos atentos a qualquer imprevisto em cena.


É a vez de trabalhar a respiração! Uns 30 minutos de exercícios com o Márcio Carvalho. E pronto! Respiração no lugar! Márcio C., Marcelo A. e Elio se unem pra agradecer a Deus e pedir muita concentração e sucesso para o nosso trabalho... Eis que entra a equipe de maquiagem, formada por Lucimar e... Lucimar! Enquanto o Marcelo A. chora na mão da Luci por conta de um lápis de olho, o Elio decide ir se alongar no palco. E é exatamente neste momento que chega Márcio Vieira pra dar uma bolinha no alongamento. "Elio!!!! Vem maquiar!"

O ator corre então para o banheiro, precisa fazer um xixi antes da maquiagem!

Aliviado, senta-se diante de Luci que começa os trabalhos!

Maquia daqui, maquia dali, despenteia daqui, despenteia de lá e... pronto!

-"Vamos abrir, pra platéia entrar!"


O ator corre pro palco. "Poxa nem me concentrei!", lamentou. Mas não havia mais tempo pra pensar em nada. Só pra fazer um xixi na garrafinha onde estava o chá de erva doce! Ahhhhh! Que alívio! Ops! O xixi ainda tá na bolsa! rs!


A equipe se coloca em seus lugares. O Rommel, tem uma expressão de preocupação estampada no rosto. Será que foi porque ele não teve um ensaio pra marcar a luz?


A platéia começa a se manisfestar do lado de fora. O ator se posiciona! É a hora! Boa sorte a todos! Três, dois, um... Começou!


Foi dada a largada senhores! A todos um bom espetáculo!

Evoé!

*Postado por Elio

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Último Ensaio Antes da Estréia


Pois bem, fugindo à regra, o post de hoje será feito por mim, Rodrigo, diretor e não pelo nosso tão famigerado e atordoado ator..... rsrsrs

Bem, no ensaio de hoje contamos com a presença de nossa figurinista SamMARA, nosso diretor de movimento, Sr. Vieira e, já no finalzinho do ensaio, de nossa cansada produtora executiva, Lucimar. E é claro, com a minha presença e a do ator...... rsrs

Bem, como foi um ensaio com figurino e como o ator está LEVEMENTE nervoso, tivemos um ensaio bastante técnico, sem muito calor, mas positivo.

Resistências e antipatias à parte, as correções foram feitas pelos dois diretores presentes e o Sr. Elio, muito nervoso, está pronto para arrasar na estréia!

E é isso. Amanhã é o grande dia!!!!

Maria Thereza foi nossa preparadora corporal e decidiu passar por aqui pra deixar o seu recado.

Hola niños!


Estoy pasando por aquí para pedir perdón por nuestra ausencia, pero estoy envuelta con otros proyectos que me tomaron muy tiempo, sin embargo, quiero confirmar mi presencia en el estreno de vosotros y desearlos mucha suerte!
Elio y Rodrigo mucha concentración y tranquilidad en este día tan importante!

Elio alarga cojones! Alarga! Y para de quedar hablando de mi vida para los otros! Que merda!
Un beso!
Maria Thereza

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

PARABÉNS RÊ!!!


Sonhe com aquilo que você quiser
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades
que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem a importância
das pessoas que passam por suas vidas.
Clarice Lispector



Essa é a homenagem da equipe de "A Última Flor" à nossa diretora de produção, Renata Andrade.
Rê, muuuitas felicidades na vida e sucesso!
Vamos bebemorar na sexta depois da estréia, tá?

Hummm! Outro ensaio cancelado!


Olá gente preocupada!
O diretor está preocupadíssimo! Nosso penúltimo ensaio foi cancelado por conta do Elio que estava muito desconcentrado e que por conta do sono e cansaço não estava rendendo o esperado. Então, acharam melhor não levar adiante o ensaio e proporcionar umas horinhas a mais de descanço ao ator.

Ai! Medo!

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terça-feira, 1 de setembro de 2009

Ensaio 26

Atchim! Olaaaaaatchim!

Gente, não é que o tal do coquetel funcionou, mas o ator não ficou cem porcento e o ensaio foi costurado por tosses e faltas de ar. Hummm! Que saco!
Mas entre tosses e vírus conseguiu-se acertar as intenções do texto final. Então passamos a cena final e fizemos um passdão com o Elio se poupando o máximo. O diretor parece ter ficado feliz com resultado.

E vejam só! Hoje é dia 1°. Faltam só 3 dias!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

A gripe!!!

Nosso ensaio de hoje foi cancelado em decorrência de uma forte gripe que o Elio pegou justamente na semana de estréia. Tensão no ar!
Mas medidas drásticas foram tomadas. Numa visita rápida à farmácia, o Elio tomou um coquetel bombástico que garante uma melhora surpreendente para o dia seguinte. Agora é só aguardar!
E... cama!

domingo, 30 de agosto de 2009

Ensaio 25 - Jornada tripla






Olá gente que trabalha!

Hoje, um lindo domingo de sol! O dia está lindo! O sol brilhando!
E nós... Tivemos ensaio às nove horas da manhã no teatro. Que delícia!!!!!! Nem estamos cansados mesmo! rs!
Mas enfim, estávamos todos lá, lindos e belos e eis que nos deparamos com um vazo sanitário! Isso mesmo! Um vazo sanitário juntamente com parte do banheiro, esse foi o cenário que encontramos montado no palco do Café do Teatro Glaucio Gil. E como em produção dos outros, ninguém mete a colher, tivemos que ensaiar no chão em frente ao palco.
Mas tá valendo!
Fizemos uma passada com música e em seguida o Rommel fez os testes de luz que precisavam ser realizados para se decidir o material a ser usado no cenário.

Foi um ensaio pra combinar os ajustes da reta final, então contamos com a presença de quase todos os amigos da equipe. O "quase" é porque não tivemos a presença do nosso diretor de movimento, Márcio Vieira, que é um profissional requesitadíssimo e estava preso o dia inteiro dando workshops e do nosso diretor musical, Márcio Carvalho, que chegou às 11h. Puxa vida! Nem deu pra ele ver o finalzinho da peça! snif! Snif!

Depois do ensaio foi a hora de acertar a agenda da semana, prestar contas e liberar boas energias pra nossa reta final (ou inicial). Pelo clima da reunião, acho que vamos nos manter bem organizados até a "hora H" (ou "E" de estréia!).

A tarde prometia! E sem muito "lenga lenga", Márcio C., Rodrigo, Marcelo A., Élcio e Elio partiram para o Laurinda, onde deram continuidade ao ensaio, só que desta vez direcionando para as músicas, mais específicamente para o final, que ainda estava em aberto. Foram alguns experimentos e muita conversa que deram origem ao que será visto em cena nesta sexta feira. Um final, que dará à música e a esse artista seus destaques sem distânciá-los, ao contrário, eles se complementarão. Ficamos muito felizes com o resultado e esperamos que a platéia também fique.

Segunda etapa cumprida! Veio a terceira e última parte desta jornada dominical. Desta vez, Sammara e Elio é que precisam fazer mais uma visita à Lola, e agora para realizar alguns ajustes no figurino. Mede daqui, aperta ali e taca alfinete! Taca alfinete! Sobe no banco, troca de roupa, levanta o braço, corta aqui e ali e... Tosse! Tosse! Tosse!
Parece brincadeira mas no final do dia o Ator em questão começou a ficar gripado. Mas isso é assunto para a próxima postagem. O importante é que o figurino ainda nem ficou pronto e já dá o ar da sua graça! A Sal arrasa!

UFA!

E por falar em Laurinda...




Olá gente afetuosa!
Durante esse tempo todo de ensaio fomos acolhidos pelos mais diversos espaços pra ensaio. Nossa primeira casa e a que nos acolheu por mais tempo foi a antiga sede da Orquestra Livre de Teatro, aliás, foi lá que criamos toda a base da nossa pesquisa.
Aí, tivemos uma pausa no processo, pra colocar as coisas no lugar, e já no retorno começamos a nossa peregrinação, onde encontramos refúgio em três lugares: Martins Penna, nossa escola querida que formou três membros da equipe e tem O Rommel estudando lá agora; a UNIRIO faculdade onde Lucimar e Rodrigo estão cursando e o Centro Cultural Laurinda Santos Lobo em Santa Tereza, um lugar lindo cercado de verde e histórias. E foi lá que nos surpreendemos com o enorme carinho com que fomos recebidos. Os seguranças super atenciosos e a responsável pelo lugar, a queridíssima Jane. Nossa mãezona nos dias de ensaio.
Então à Jane e aos nossos queridos amigos do C.C.L.S.L nosso muuuuito obrigado! Obrigado pela atenção, pelo carinho, pelas garrafas d'água, pelas cadeiras emprestadas e pelos cafézinhos!
Ps.: É claro! Que também agradecemos aqui aos outros espaços que foram tão receptivos quanto o Laurinda, mas esse agradecimento tinha que ser especial, né?
Fotos: Acima: Carlos (segurança), Elio, Rodrigo, Jane, Marcelo, Chicão e Márcio nos jardins do Laurinda
No meio: Jane e Rodrigo
Abaixo: Fachada do Laurinda


sábado, 29 de agosto de 2009

Ensaio 24 - parte II


Ah Ha! Pensou que o ensaio acabava pela manhã? Nã nãni nã não!


Hoje pela manhã fizemos um ensaio no teatro, mas agora a tarde partimos para o C.C. Laurinda Santos Lobo em Santa Tereza, nosso refúgio dos fins de semana. Este ensaio da tarde foi pra promover um encontro entre Elio, Rodrigo e Marcelo (de Azevedo).

Os três passaram as partes com música e tentaram resolver o final. Não obtiveram sucesso deixando a solução para o Márcio (o Carvalho).

Ensaio 24 - A Luz


Olá iluminados!


Hoje foi dia do ator conhecer o teatro. E sabe quando você estranha a cama onde dorme ou quando se muda e ainda não se acostumou com a casa nova? Pois é, mas ou menos assim o ator ficou no palco novo. Muita dificuldade pra começar a passada de reconhecimento, então, eis que chega o mais novo integrante da equipe, o Rommel Equel, nosso iluminador!
Marcelo Cotta (cenógrafo) também esteve por lá, afinal o cenário precisa da luz pra acontecer.
O Rommel encontrou certa dificuldade em atender alguns pedidos da direção, já que o palco é muuito pequenino. Mas o cara sabe o que faz e sexta feira estará dando luz ao nosso projeto!
O cara é gente fina e além disso estuda na Martins Penna, então tá tudo em casa!
rs!


beijooo!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Ensaio 23 - Fechando as músicas


Olá gente melódica!


Hoje nos encontramos com o Márcio Carvalho para fechar a trilha sonora do espetáculo e tivemos muito sucesso na empreitada!

Há um cuidado para que o prazo apertado para fechar as músicas que faltam, não interfira no processo de criação e pesquisa. Afinal, tudo neste espetáculo é fruto de muito trabalho e estudo!

E tudo isso com a companhia dos delíciosos biscoitos recheados que só Santa tereza tem.

Ô Fome!


quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Ensaio 22

Olá pessoas!

Êita! Pela quantidade de anotações feitas pelo diretor, temos muito o que trabalhar...
No ensaio de hoje começamos a fazer limpezas na encenação e foi bem proveitoso.
A contagem regressiva vai começar e os próximos dias vão ser bem agitados!
Até!

Ensaio - 21

Hello!

No encontro de hoje, Márcio Vieira pôde acompanhar a peça até o fim, sem interrupções e a partir daí, realizou algumas intervenções importantes para o entendimento de alguns trechos ainda meio nebulosos.
A partir deste momento, iniciaremos o processo de limpeza e ajustes na peça.
Passadões, passadões, passadões a perder de vista!

Ps.: Alexandra esteve presente, ensinando a pronúncia correta do texto em inglês. rs!

E tem Casas Pinto também!


''Os figurinos são a ponte de ligação entre o ator e o olho do espectador. São linhas, formas, cores e significados que têm a função de ligar ator e platéia, dando pistas sobre aquele que o veste, manifestando até mesmo, externamente, formas internas de um personagem"
Fausto Vianna
Para vestir a alma deste personagem, estamos contando com mais parceiro significativo, a Casa Pinto. Alegria é olhar para os nossos figurinos e lembrar sempre da apoio e credibilidade que nos foi depositado. Então, como não pode ser diferente. Nossos agradecimentos à Casa Pinto!


quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Nham! Nham! Sabe quem veio fazer parte?


Isso mesmo! Misteeeeeeer Pizza!
Nossos amigos pizzaiolos vieram se juntar a nós!
Um muito obrigado pela confiança e por fazer a mensagem da peça sua voz também!

Valeu! Nham! Nham! Nham!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Ensaio 20 - A conclusão

"Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho."
Clarice Lispector

"Adoro as coisas simples.Elas são o último refúgio de um espírito complexo."


"Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade."

Hoje temos a ajuda luxuosa destes incríveis escritores para explicar um pouco o que é a conclusão do nosso trabalho.
A vida do nosso artista é cheia de som e fúria, ele navega num mar de emoções. E no momento final da peça essa embarcação deixa pra trás o mar revolto em que esteve até agora e encontra águas mais calmas e límpidas. E a felicidade de estar finalmente em porto seguro vem acompanhada de um enorme desejo de tocar, sentir, beijar, comer, beber, cheirar o outro.
É hora de sentimentos genuínos, é a hora do homem sem armaduras, é hora de ser feliz.

Até!

Figurino - As medidas


Olá gente bem vestida!
Sammara, nossa figurinista estilosa e bem humorada, esteve na casa da Lola, nossa costureira carismática, para dar o ponta pé inicial na confecção do figurino. O Elio, também estava lá! (Dããã!!! É lógico!)
Então nossa visita foi assim, entre fitas métricas, carretéis de linha, agulhas, máquinas, tecidos e gato... Gato? Sim, gato! E não era o Elio ( Dããã!!! Novamente!) Era a Pandora gatinha da Lola que gostou tanto dos croquis da Sammara que não queria nem sair de cima deles. rsrs!!!

A Lola ficou um pouhquinho tensa. Também, nosso ensaio geral é domingo e ela tem apenas 5 dias pra confeccionar a criação da nossa figurinista. Ai ai! Nervosinho!!!!

Mas vai dar tudo certo!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Ensaio 19 - A Música!



Este foi o ensaio para terminar a músicas da peça e testar o que tínhamos em cena e que delícia é ver o quanto a música colabora para o enriquecimento da história desse artista tão confuso. Agora a relação entre ele e o músico começa a tomar traços mais marcantes.
Essas duas criaturas se reúnem naquele palco e acabam estabelecendo uma relação muito louca, onde eles convivem e se relacionam quase como pessoas da mesma família. Ora estão juntos, ora discordam... mas sempre estão ali..



E assim foi o nosso dia de trabalho, o Elio passando cenas, o Rodrigo fazendo observações, o Márcio criando as músicas e o marcelo tocando... Ufa! O trabalho rendeu, mas ainda assim ficaram alguns detalhes e canções para serem resolvidas na próxima sexta.

Tá pensando que acabou? De jeito nenhum!

O Márcio e o Marcelo foram embora e o ensaio avançou.

Foram mais de dez horas de ensaio.

E nós terminamos o dia com um saldo muito positivo.

E cansadíssimos!!!!!!

Ensaio 18


Olá pessoas!
Recebemos a visita do Marcelo (o Cotta) e da Sammara. A finalidade era ver um ensaio com o Marcelo (de Azevedo) em cena e decidir os penúltimos detalhes para a confecção dos figurinos e cenário. O Marcelo (de Azevedo), mostrou pra gente algumas músicas trabalhadas anteriormente com o Márcio (o Carvalho).
Foi quando chegamos a conclusão de que não adiantaria muita coisa marcarmos cenas sem a presença do Márcio (o Carvalho). Então o nosso ensaio foi assim, ouvindo uma música aqui e outra ali, estendendo fitas métricas e fitas crepe, delimitando espaços e afins.

Medo!!! O próximo ensaio promete ser puxado!



sábado, 22 de agosto de 2009

Obrigado Avon!

Gente um dos nossos apoiadores já nos enviou o material para temporada.
É muito importante ter parceiros que acreditam e investem nas nossas idéias, se tornando assim uma extenção e parte integrante da mensagem que queremos levar adiante.
À Avon, o nosso agradecimento!
Ps.: Aos poucos vamos agradecendo exclusivamente a cada um dos nossos parceiros, que merecem todo o nosso carinho. Valeu!

A medida que me mede


*A medida em que me meço, as coisas vão mudando de tamanho.
Que metro mede o método que estou usando?
Que valor tem o tamanho que vejo?
Quanto pesa os meus pensamentos?
Quanto vale os meus sentimentos?
Até onde vai o meu desejo?

A cabeça está cheia
O pescoço alongado
O peito aberto
E o abraço apertado

A cabeça está oca
Os quadris se movimentam
Não só de beijo vive a boca
Ela também quer alimento

A cabeça está de molho
Rugas declaram a idade
A sentença não é consolo
Mas resultado da crueldade

A cabeça está a prêmio
Dê o seu fígado se quiser
Essa é a medida do milênio
Salve-se então quem puder

E se quiser quebrar a cabeça
Aproveite, este é o momento
Junto à você tem gente a beça
Inclusive os cabeças de vento

Eu tenho escolhido me jogar de cabeça
Sem me preocupar se ela vai quebrar
Quero cumprir é com minha promessa
E ver sua cabeça pensar

A medida em que me medi,
as coisas mudaram de tamanho
O que era grande ficou pequeno
E demorado virou instantâneo
Se me perguntar como estava
Diria que submerso
As novas medidas que tirei

Representam o meu universo

*texto extraído do processo

Ensaio 17


Olá gente!


Ahhhhhh! Que nervosinho!

Estamos numa parte da encenação em que nos deparamos com vários conflitos entre a cena e o texto. Então, direção e ator decidiram fazer deste dia de ensaio um grande intensivo com o objetivo de terminar as marcações de cena. Conseguimos avançar um pouco, porém mais adiante, o texto exigiu que nos déssemos um tempo para reflexão e análise do encerramento da peça. Com calma esse desfecho se dará no próximo ensaio.


Ps.: Mas o que fizemos tá bem legal! rs!

Nossa Arte


Já temos a arte para a nossa divulgação. ÊÊÊ!!!!

Então aos pouquinhos vamos dando uma provinha aqui, ok!

Ensaio 16


Olá gente alongada!


Dia 19 de agosto não foi só dia do profissional de teatro, também foi dia de ensaio. Pois é, não tem feriado pra gente, não! rsrs!


Mas enfim, hoje foi dia do Márcio, o Vieira, trabalhar o corpitcho deste artista em cena. Estamos indo muito bem e acho que vai dar um caldo. O márcio começou a mexer num ponto chave para a construção dessa persona, a postura. O que de fato veio modificar o andar, a forma dele se colocar na cena e até mesmo a voz. Agora o ator tem a árdua tarefa de investir nisso e estudar, estudar, estudar...

Parabéns!!!

Pouca gente sabe, mas dia 19 de agosto é dia do profissional de teatro, então mesmo atrasado na postagem vai aqui a nossa homenagem a nós e a todos os nossos colegas de trabalho.
"Canção dos Atores"
(trecho da peça "Um trem chamado desejo" do Grupo Galpão)

"A praça se faz arena,
no vento de um sonho contente,
trazendo a toda cena
a brasa do fogo da gente.

Nas estradas dessa vida,
mambembamos sem parar,
tendo o sol como guarida,
as estrelas e o luar.

Nas estradas dessa vida,
mambembamos sem parar,
Sempre estamos de partida,
sem saber onde chegar."

Foto: Grupo Galpão em "Um Molière Imaginário"

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Um viva à produção!

A nossa querida produção tem conseguido apoios significativos pra gente! E sabemos que em tempos de crise, isso não é uma tarefa fácil!
Então meninas, parabéns pelas conquistas e que estas sejam as primeiras das boas notícias que estamos esperando.

Ah! E a divulgação tá começando. Quer ver? Dá uma olhada aqui:

http://cidades.terra.com.br/rio/espetaculos/0,7558,I:55751,00.html

Ensaio 15 - A música


Oi gente sonora!

O ensaio do dia 15 de agosto teve a ilustre presença do Marcelo Azevedo, o músico que vai "pirar o cabeção" com esse ator sem noção em cena. rs!
Nossa! Foi incrível a sintonia do Marcelo com o universo que estamos criando para o nosso personagem. As idéias, o entusiasmo, a sensibilidade, a criatividade e a sintonia com tudo o que tá rolando em cena são combustíveis que nos fazem ficar ansiosos pra ver do que essa música é capaz. Sem dúvidas ela conduzirá esse personagem a lugares que nós ainda não visitamos.
Mas também não podemos deixar de ficar nervosos com a proximidade da estréia e a não definição da trilha, sendo assim, aqui fica o nosso apelo:

APARECE MÁRCIO CARVALHO! APARECEEEEEEE!!!!!!

Ensaio 14 - Medo!!!!!


Olá gente medrosa!!!!

Essa é a pauta deste ensaio: MEDO!
Pois é, chegou a hora de marcar o segundo e tão temido e problemático 2° ato. Temos aqui a difícil tarefa de fazer com que este artista entre em crise sem afundar o espetáculo no abismo da chatice e da falta de ritmo. Então como fazer isso possível, mantendo o colapso existente na vida desse fulaninho?
Se alguém souber, diz pra gente. Estamos aceitando dicas! rsrsrs!!!!
Brincadeira! A ator e direção levaram ao pé da letra a palavra experimentação e o resultado... Medo! Isso mesmo, Medo!
Andamos um pouco até chegar ao texto do "Medo" e a partir daí foi difícil continuar.
Mais como sempre tem uma luzinha no fim do túnel, encontramos um caminho a ser seguido, que ainda não sabemos bem ao certo onde vai nos levar, mas vamos seguí-lo.

Até lá MEEEEEdoooooo!!!!

Ensaio 13 - As fotos


"Sou muito mais imagem do que vozzzzzz..."

Olá gente boa!

O ensaio do dia 13 de agosto foi dedicado às fotos para divulgação da peça.
Fotos essas que foram registradas pela lente delicada e querida de Gigi Bandeira, que foi nos visitar deixando em casa as malas prontas para embarcar em direção à Australia no dia seguinte. Então juntos, rolamos no chão nos esfregamos nas paredes, nos encolhemos e nos espichamos para encontrar os melhores ângulos, as melhores caretas e os detalhes mais se aproximassem do espírito da peça. Uma sessão de fotos nostálgica, com um cheirinho de saudade.

"Eu só queria um dia sair daqui e viajar pelo mundo, só pra preencher o meu álbum de retratos. Sem mais nada, sem me preocupar."

Muitas coisas que o nosso personagem diz vai direto ao coração de quem as ouve e tenho certeza que esse trecho acima é o que melhor traduz a nossa amiga e fotógrafa.

Gigi, boa viajem! Volte pra gente daqui a três meses com a mala cheia de boas recordações!

Ensaio 12 - O corpo


"O meu corpo é um jardim, a minha vontade o seu jardineiro."
(William Shakespeare)

Olá gente!

Finalmente tivemos nosso primeiro ensaio com o diretor de movimento Márcio Vieira. Como já imaginávamos a interferência corporal nesse personagem trouxe novas possibilidades que enriqueceram considerávelmente a encenação.
O Márcio trouxe uma colaboração que vai diretamente de encontro com as idéias da direção. Sem dúvida, foi uma grande aquisição para o nosso trabalho.

Assim, conseguimos fazer uma limpeza nos movimentos da primeira parte da peça e saímos de lá muito felizes com o resultado.

Ensaio 11


Olá pessoas!

"STRESS é o resultado de uma reação que o nosso organismo tem quando estimulado por fatores externos desfavoráveis. A primeira coisa que acontece com o nosso organismo nestas circunstâncias é uma descarga de adrenalina no nosso organismo."

Foi assim que terminou o nosso ensaio do dia 6 de agosto.

Era um ensaio dedicado a marcação do 2°ato. O ator realizou a primeira mostragem da cena em questão, porém o diretor decidiu mudar toda a linha que estavam seguindo até então. Foi aí que "fatores externos desfavoráveis" na vida do ator (que nem vem ao caso comentar!) , fizeram com que ele tivesse uma crise nervosa, um surto psicótico, um distúrbio neurológico e acabasse com o ensaio e com o diretor.
O diretor afim de salvar a peça e a própria pele, deu por encerrado o ensaio que mal tinha começado. Foi assim quase aconteceu o nosso dia de ensaio... Snif!

E aproveitando este humilde espaço, o ator em questão, pede mil desculpas pelo momento de insanidade causado por uma completa falta de comunicação, que vai totalmente contra a mensagem que tanto estamos lutando pra passar às pessoas.

Abração à todos!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

?!?!?!?!

Is it completely my fault?! Okay!

domingo, 9 de agosto de 2009

Feliz é o animal


Feliz é o animal que não precisa pensar em nada!

Aí vem o infeliz do homem querer dar significado à sua existência, colocando os bichinhos pra falar, pra pensar, divertir os outros, obrigá-los a dar carinho. Como se já não bastasse arrancar-lhes o couro, o pêlo, os dentes, os filhos, a gordura, a carne, os ovos e o sangue.

Me diz... Quem foi que disse que o Michey Mouse, queria falar, dançar e tudo mais?... Tudo bem ele é “dono” de um império, mas sabe lá Deus se ele não preferia ser somente um ratinho!... E além do mais dono uma pinóia! O carrasco de todos os animais animados da Disney é que lucrou com tudo isso! Enriqueceu às custas da imagem de inúmeros animais que ele por pura carência fez falar, dançar e ter conflitos que ele não achou suficiente só os homens terem. E não me venha dizer que isso foi um presente para os pobres animais! Não foi não!

Neste exato momento, por exemplo, poderíamos imaginar um ratinho de esgoto criando um humano com todas as características animais: com instintos a flor da pele e sem razão alguma. Como seria? Se ia fazer sucesso no mundo animal eu não sei, mas uma coisa é certa, para nós humanos não faria a menor diferença... Rapidamente iríamos achar uma série de motivos para chamá-lo de louco e o jogaríamos num desses hospícios / depósitos. Aí ele de repente, daria vazão aos seus mais racionais hábitos, mostrando-se um pouco homem e se expressando através da arte, quem sabe? Daí, mais uma vez, apareceria um “Walt Disney” da vida tentando decifrar o seu maior passatempo: desenhar.

Pronto! Vai surgir um artista!...
Mas artista não tem que ter consciência da sua obra?
Eu hein!
Animais sem razão não precisam de explicação, eles simplesmente são!

Eliomar Bonavita

*Texto extraído do processo

A medida que me mede


A medida em que me meço, as coisas vão mudando de tamanho.
Que metro mede o método que estou usando?
Que valor tem o tamanho que vejo?
Quanto pesa os meus pensamentos?
Quanto vale os meus sentimentos?
Até onde vai o meu desejo?

A cabeça está cheia
O pescoço alongado
O peito aberto
E o abraço apertado

A cabeça está oca
Os quadris se movimentam
Não só de beijo vive a boca
Ela também quer alimento

A cabeça está de molho
Rugas declaram a idade
A sentença não é consolo
Mas resultado da crueldade

A cabeça está a prêmio
Dê o seu fígado se quiser
Essa é a medida do milênio
Salve-se então quem puder

E se quiser quebrar a cabeça
Aproveite, este é o momento
Junto à você tem gente a beça
Inclusive os cabeças de vento

Eu tenho escolhido me jogar de cabeça
Sem me preocupar se ela vai quebrar
Quero cumprir é com minha promessa
E ver sua cabeça pensar

A medida em que me medi, as coisas mudaram de tamanho
O que era grande ficou pequeno
E demorado virou instantâneo
Se me perguntar como estava
Diria que submerso
As novas medidas que tirei
Representam o meu universo

Eliomar Bonavita

*Texto extraído do processo

Ensaios


Olá pessoas!

O nono ensaio foi uma mostragem para equipe. Neste dia nós trocamos figurinhas e colhemos informações sobre a encenação. Foi o dia de contracenar e ver o que funciona ou não, neste bate bola, personagem X platéia. Recolhidas as impressões começamos a acertar os pontos frágeis e principalmente o ritmo da segunda parte da peça.
Depois deste dia, tivemos uma série de ensaios cancelados (que serão repostos).

Décimo ensaio
No dia 8 de agosto (sábado) conseguimos nos encontrar no C.C. Laurinda Santos Lobo. O lugar é lindo e ótimo para ensaios! Finalmente começamos a fazer os ajustes necessários na segunda parte da peça e a perceber mais uma mudança de rumos. Onde isso vai dar? Êita! Ainda não sabemos, mas faltam só alguns dias pra gente descobrir.
Até lá e depois de lá, nos encontramos por aqui!

Agosto morno

Olá gente boa!
Estamos a menos de um mês da nossa tão esparada estréia. E parece que agosto chegou trazendo um clima morno para os ensaios. Como já disse aqui, perdemos o nosso local de ensaios, o que vem nos trazendo alguns problemas. Não que o espaço não exista, nada disso, porém o ator em questão leva uma vida de proletário durante a semana e tem muitos problemas de horário - um saco isso!!! Por conta disso estamos meio andarilhos, o que acarretou no cancelamento de ensaios e em alguns encontros na UNIRIO e no Centro Cultural Laurinda Santos Lobo. Dois locais ótimos para ensaios, porém, distantes para quem vem de longe e com um horário apertado.
Mas enfim, vamos ser perseverantes! Vai dar tudo certo!
Caminhando e cantando e vendendo rifinhas pra garantir um dindin pra produção! rs!

O bicho-homem


O homem é o bicho mais estranho do mundo. Um animal que usa sapatos. No início, ele era um quadrúpede que gostava de se exibir, equilibrado nas patas de trás. Como a brincadeira fez sucesso, continuou fazendo arte e não parou mais.

Não satisfeito com tudo que Deus lhe deu, resolveu que queria andar mais rápido que todos. Inventou a roda e criou máquinas que aceleravam o processo de deslocamento de um lugar a outro, o que bagunçou sua experiência natural de relação espaço-tempo. Ambicioso, quis nadar como os peixes e fez o navio, quis voar como os pássaros e inventou o avião. Tudo isso foi transformando o ser humano em um bicho esquisito, com problemas psicológicos, dificuldade de adaptação, angústia e depressão. Para resolver os problemas que foram surgindo através dos tempos, foi criada a indústria farmacêutica.

Quando, mais do que o leão, começou a se sentir um rei, achou que seria justo escravizar os outros animais. Botou uns para trabalhar puxando arados e charretes, selecionou outros como bichinhos de estimação e, alterando a cadeia alimentar, decidiu que alguns coitados iriam servir de alimento.

Como já não caça para se alimentar, não corre pelas savanas e nem sobe mais em árvores, o ser humano começou a apresentar atrofia muscular. Aí criou academias de ginásticas, onde gasta horas e horas fazendo exercícios físicos para compensar a ociosidade gerada pelas máquinas que ele mesmo inventou.

O grande poder do homem não vem de sua inteligência nem do tamanho de seu pênis, mas sim do polegar opositor, que lhe dá uma incrível habilidade manual. O dedão é que faz toda a diferença. Com essa capacidade de manusear as coisas com delicadeza, construiu aparelhos refinados como computadores, guitarras elétricas e armas de fogo. A partir daí, criou um mundo singular, de extraordinário avanço tecnológico e inacreditável atraso moral.

O homem queima as florestas e o petróleo de forma tão desordenada que o planeta inteiro está aquecendo e em breve deve entrar em colapso. É um animal suicida. Sabe que está errado e continua fazendo besteira. Como sempre fez, com as coisas que bota pra dentro do seu corpo. Ao contrário dos outros animais, come, bebe e fuma coisas que fazem mal para a saúde. Depois toma remédios pra tentar aliviar o estrago.

O homem suja o ar que precisa para respirar. É o único animal que faz xixi no rio de onde retira água para beber. Você pode pensar que isso é coisa de gente porca, mas é pior, é coisa de gente burra.

O homem é realmente um bicho muito estranho.


Kledir Ramil

As pessoas que não houvem

Você deve conhecer uma ou mais delas. São aquelas pessoas com quem você está conversando e – de repente – você percebe que elas não estão te ouvindo. Sim, porque na primeira vírgula, na primeira pausa, ela entra em outro assunto, geralmente falando de si mesma. Tenho um amigo, aliás uma pessoa muito famosa, que ficou uns três anos sem ouvir, sem prestar a mínima atenção nos outros. Fomos nos afastando dele. Agora, que se separou da esposa, passou a ouvir. Não estou querendo dizer que os casados não ouvem. Longe de mim. O caso ali é específico.

As pessoas que não ouvem, não são surdas. Elas escutam, mas não ouvem. Será que eu estou sendo claro? Você fala com elas e percebe que o olhar que deveria estar te mirando, tá longe. Sabe-se lá onde.

Pois eu resolvi o problema. Descobri que as pessoas que não ouvem, só não ouvem ao vivo. Mas se você telefonar, elas te escutam, te ouvem, enfim, falam com você. Não sei qual é a mágica do telefone para fazer trazer aquelas pessoas à nossa realidade e ao nosso mundo. Aí passei a só falar com este tipo de gente por telefone. Se a ligação for interurbana, ele ouve mais ainda.

Acho que é isto: quanto mais longe você está, mais ele presta atenção. Sim, porque quando você está perto ele não te ouve e nem te vê. Mas, não te vendo, ao telefone te ouve. Será que o Bell e o Freud chegaram a pensar nisso um dia?

Você entendeu, ou não ouviu nada do que eu disse?

Fonte: Crônica extraída da Revista BCP


Ps.: Qualquer semelhança NÃO é mera conscidência.

Você sabia?


Tráfico de Seres Humanos

O tráfico internacional de seres humanos movimenta, anualmente, de US$ 7 a US$ 9 bi. Somente perde, em lucros, para o tráfico de drogas e o contrabando de armas. Os dados são da Organização das Nações Unidas, a ONU. Cerca de 90% das vítimas são do sexo feminino, das mais variadas faixas etárias, incluindo crianças e adolescentes.

O crime organizado utiliza pelo menos 131 rotas terrestres, marítimas ou aéreas para traficar mulheres, crianças e adolescentes brasileiras para o mercado da prostituição em países estrangeiros.

A conclusão é da mais ampla pesquisa já produzida sobre o tema no País, a Pestraf (Pesquisa Sobre Tráfico de Mulheres, Crianças e Adolescentes para Fins de Exploração Sexual).

Outras 109 rotas são usadas para transportá-las entre municípios e Estados brasileiros - caracterizando o tráfico interno de mulheres, crime que nem sequer está tipificado no Código Penal.