Olá pessoas!
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Olá pessoas!
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
A origem de tudo.
Foi deste texto que tiramos a inspiração para o nosso espetáculo.
A ÚLTIMA FLOR
...
A décima segunda guerra mundial, como todos sabem, trouxe o colapso da civilização.
Vilas, aldeias e cidades desapareceram da terra. Todos os jardins e todas as florestas foram destruídas. E todas as obras de arte.
Homens, mulheres e crianças tomaram-se inferiores aos animais mais inferiores.
Desanimados e desiludidos, os cães abandonaram os donos decaídos.
Encorajados pela pesarosa condição dos antigos senhores do mundo, os coelhos caíram sobre eles.
Livros, pinturas e música desapareceram da terra e os seres humanos ficavam sem fazer nada, olhando no vazio. Anos e anos se passaram.
Os poucos sobreviventes militares tinham esquecido o que a última guerra havia decidido.
Os rapazes e as moças apenas se olhavam indiferentemente, pois o amor abandonara a terra.
Um dia uma jovem, que nunca tinha visto uma flor, encontrou por acaso a última que havia no mundo. Ela contou aos outros seres humanos que a última flor estava morrendo. O único que prestou atenção foi um rapaz que ela encontrou andando por ali. Juntos, os dois alimentaram a flor e ela começou a viver novamente...
Um dia uma abelha visitou a flor. E um colibri. E logo havia duas flores, e logo quatro, e logo uma porção de flores. Os jardins e as florestas cresceram novamente. A moça começou a se interessar pela própria aparência. O rapaz descobriu que era muito agradável passar a mão na moça. E o amor renasceu para o mundo.
Os seus filhos cresceram saudáveis e fortes e aprenderam a rir e brincar. Os cães retornaram do exílio. Colocando uma pedra em cima de outra pedra, o jovem descobriu como fazer um abrigo. E imediatamente todos começaram a construir abrigos. Vilas, aldeias e cidades surgiram em toda parte. E a canção voltou para o mundo. Surgiram trovadores e malabaristas alfaiates e sapateiros pintores e poetas escultores e ferreiros e soldados e soldados e soldados e soldados e soldados e tenentes e capitães e coronéis e generais e líderes!
Algumas pessoas tinham ido viver num lugar, outras em outro. Mas logo as que tinham ido viver na planície desejavam ter ido viver na montanha. E os que tinham escolhido a montanha preferiam a planície. Os líderes, sob a inspiração de Deus, puseram fogo ao descontentamento.
E assim o mundo estava novamente em guerra. Desta vez a destruição foi tão completa que absolutamente nada restou no mundo...
Exceto um homem Uma mulher E uma flor.
...
(História, hoje já clássica, de James Thurber. Extraído da peça “O Homem do Princípio ao Fim” do genial Millôr Fernandes.)
sábado, 26 de setembro de 2009
Acabooou...
terça-feira, 22 de setembro de 2009
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Nossa pequena temporada está chegando ao fim. Na próxima sexta feira completaremos quatro apresentações. Foram dias de muitas sensações e sentimentos diferentes. Nestes quatro dias tivemos a oportunidade de experimentar o espetáculo com o público, trocar idéias, colher opiniões, ouvir pessoas, fazer ajustes, anotar acertos e erros...
Enfim, o que pude observar nestes três dias, que numa situação normal caracterizaria uma semana de temporada, é que o nosso trabalho vem ganhando força a cada apresentação. E que cada dia de peça, de fato é único! Há muitos ajustes para serem feitos, eu enquanto ator, sei que tenho muito o que fazer pela frente e que apesar dos aplausos e elogios, meu trabalho está só começando e muitas falhas ainda precisam ser corrigidas e lapidadas. Aos amigos de trabalho e de pesquisa só me resta agradecer. Estamos juntos nessa!
Ao querido diretor toda minha gratidão. Sem o seu esforço, paciência e dedicação, as loucuras deste personagem não seriam possíveis.
Rodrigo, Renata, Sammara, Lucimar, Marcelos Cotta e Azevedo, Márcios Carvalho e Vieira, Gigi, Alexandra, Rommel e Gabriel, a todos vocês, os meus carinhosos e calorosos aplausos!!!
Sucesso e uma longa caminhada para "A Última Flor"!
Até sexta!
Elio
domingo, 20 de setembro de 2009
Comentário sobre a peça (2)
Cimiara Evangelista
(auxiliar de escritório - gostou tanto que voltou na terceira semana!)
sábado, 19 de setembro de 2009
A terceira apresentação.
"E aí? Como se faz?"
Um clima tenso se instala e começam os telefonemas...
Enquanto isso no camarim, o Elio se apronta para a cena. O Marcelo Azevedo ainda estava a caminho e o Marcelo Cotta corria pra faculdade depois de ter montado o cenário. Era dia de prova!
A noite prometia casa cheia, já que muitas pessoas haviam confirmado presença.
Pouco tempo depois, a questão com os refletores se resolvia, o Marcelo chegava e o público também... Ainda bem que não era o primeiro capítulo da novela das oito! rsrs!
Como de costume, Marcelo e Elio repassam as músicas, só que desta vez precisam correr, já que estávamos em cima da hora e a Lucimar ainda precisava "esculpir" o cabeleira do nosso amado músico.
Luz, figurino, ator, músico e equipe a postos!
A porta se abre para recebermos literalmente de braços abertos mais uma platéia lotada. Desta vez, um público carismático, receptivo e recheado de amigos.
O ator em cena, atropela o texto, faz manobras, improvisa... O descabelado músico também segue essa onda e se deixa envolver por uma persona que o estimula a ousar mais em cena. Fazendo da relação entre essas duas criaturas ainda mais consistente e divertida.
Se o teatro é uma arte efêmera, "A Última Flor" leva isso ao pé da letra!
Até!
sábado, 12 de setembro de 2009
O segundo diaaaa!!
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Comentário sobre a peça
O espetáculo começa como algo despretensioso, mas à medida que vai se desenrolando o ator vai ganhando o público, com uma atuação intimista e cheia de surpresas.
É costume assistirmos à interpretação de textos ou de personagens, mas o que se vê no palco é um excelente ator interpretando... o próprio ato de interpretar !
A iluminação, talvez mais adequada a um palco maior, colabora sobremaneira para o dinamismo da peça, ao mesmo tempo em que sobrecarrega o ator, que tem que se desdobrar em coordenação de movimentos e falas, mas não compromete o conjunto do espetáculo.
É, enfim, Teatro na essência !
(Editor da Coluna Cultura e Lazer)
Foto: Jorge Leão
sábado, 5 de setembro de 2009
A Estréia
Chegou o dia! - "A visão do ator"
*Postado por Elio
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Último Ensaio Antes da Estréia
Pois bem, fugindo à regra, o post de hoje será feito por mim, Rodrigo, diretor e não pelo nosso tão famigerado e atordoado ator..... rsrsrs
Maria Thereza foi nossa preparadora corporal e decidiu passar por aqui pra deixar o seu recado.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
PARABÉNS RÊ!!!
Seja o que você quer ser,
Essa é a homenagem da equipe de "A Última Flor" à nossa diretora de produção, Renata Andrade.
Rê, muuuitas felicidades na vida e sucesso!
Vamos bebemorar na sexta depois da estréia, tá?
Hummm! Outro ensaio cancelado!
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Ensaio 26
Gente, não é que o tal do coquetel funcionou, mas o ator não ficou cem porcento e o ensaio foi costurado por tosses e faltas de ar. Hummm! Que saco!
Mas entre tosses e vírus conseguiu-se acertar as intenções do texto final. Então passamos a cena final e fizemos um passdão com o Elio se poupando o máximo. O diretor parece ter ficado feliz com resultado.
E vejam só! Hoje é dia 1°. Faltam só 3 dias!
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
A gripe!!!
Mas medidas drásticas foram tomadas. Numa visita rápida à farmácia, o Elio tomou um coquetel bombástico que garante uma melhora surpreendente para o dia seguinte. Agora é só aguardar!
E... cama!
domingo, 30 de agosto de 2009
Ensaio 25 - Jornada tripla
Hoje, um lindo domingo de sol! O dia está lindo! O sol brilhando!
E nós... Tivemos ensaio às nove horas da manhã no teatro. Que delícia!!!!!! Nem estamos cansados mesmo! rs!
Mas enfim, estávamos todos lá, lindos e belos e eis que nos deparamos com um vazo sanitário! Isso mesmo! Um vazo sanitário juntamente com parte do banheiro, esse foi o cenário que encontramos montado no palco do Café do Teatro Glaucio Gil. E como em produção dos outros, ninguém mete a colher, tivemos que ensaiar no chão em frente ao palco.
Mas tá valendo!
Foi um ensaio pra combinar os ajustes da reta final, então contamos com a presença de quase todos os amigos da equipe. O "quase" é porque não tivemos a presença do nosso diretor de movimento, Márcio Vieira, que é um profissional requesitadíssimo e estava preso o dia inteiro dando workshops e do nosso diretor musical, Márcio Carvalho, que chegou às 11h. Puxa vida! Nem deu pra ele ver o finalzinho da peça! snif! Snif!
Depois do ensaio foi a hora de acertar a agenda da semana, prestar contas e liberar boas energias pra nossa reta final (ou inicial). Pelo clima da reunião, acho que vamos nos manter bem organizados até a "hora H" (ou "E" de estréia!).
A tarde prometia! E sem muito "lenga lenga", Márcio C., Rodrigo, Marcelo A., Élcio e Elio partiram para o Laurinda, onde deram continuidade ao ensaio, só que desta vez direcionando para as músicas, mais específicamente para o final, que ainda estava em aberto. Foram alguns experimentos e muita conversa que deram origem ao que será visto em cena nesta sexta feira. Um final, que dará à música e a esse artista seus destaques sem distânciá-los, ao contrário, eles se complementarão. Ficamos muito felizes com o resultado e esperamos que a platéia também fique.
Segunda etapa cumprida! Veio a terceira e última parte desta jornada dominical. Desta vez, Sammara e Elio é que precisam fazer mais uma visita à Lola, e agora para realizar alguns ajustes no figurino. Mede daqui, aperta ali e taca alfinete! Taca alfinete! Sobe no banco, troca de roupa, levanta o braço, corta aqui e ali e... Tosse! Tosse! Tosse!
Parece brincadeira mas no final do dia o Ator em questão começou a ficar gripado. Mas isso é assunto para a próxima postagem. O importante é que o figurino ainda nem ficou pronto e já dá o ar da sua graça! A Sal arrasa!
UFA!
E por falar em Laurinda...
sábado, 29 de agosto de 2009
Ensaio 24 - parte II
Ensaio 24 - A Luz
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Ensaio 23 - Fechando as músicas
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Ensaio 22
Êita! Pela quantidade de anotações feitas pelo diretor, temos muito o que trabalhar...
No ensaio de hoje começamos a fazer limpezas na encenação e foi bem proveitoso.
A contagem regressiva vai começar e os próximos dias vão ser bem agitados!
Até!
Ensaio - 21
No encontro de hoje, Márcio Vieira pôde acompanhar a peça até o fim, sem interrupções e a partir daí, realizou algumas intervenções importantes para o entendimento de alguns trechos ainda meio nebulosos.
A partir deste momento, iniciaremos o processo de limpeza e ajustes na peça.
Passadões, passadões, passadões a perder de vista!
Ps.: Alexandra esteve presente, ensinando a pronúncia correta do texto em inglês. rs!
E tem Casas Pinto também!
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Nham! Nham! Sabe quem veio fazer parte?
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Ensaio 20 - A conclusão
Figurino - As medidas
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Ensaio 19 - A Música!
Essas duas criaturas se reúnem naquele palco e acabam estabelecendo uma relação muito louca, onde eles convivem e se relacionam quase como pessoas da mesma família. Ora estão juntos, ora discordam... mas sempre estão ali..
Ensaio 18
sábado, 22 de agosto de 2009
Obrigado Avon!
A medida que me mede
*A medida em que me meço, as coisas vão mudando de tamanho.
Que metro mede o método que estou usando?
Que valor tem o tamanho que vejo?
Quanto pesa os meus pensamentos?
Quanto vale os meus sentimentos?
Até onde vai o meu desejo?
A cabeça está cheia
O pescoço alongado
O peito aberto
E o abraço apertado
A cabeça está oca
Os quadris se movimentam
Não só de beijo vive a boca
Ela também quer alimento
A cabeça está de molho
Rugas declaram a idade
A sentença não é consolo
Mas resultado da crueldade
A cabeça está a prêmio
Dê o seu fígado se quiser
Essa é a medida do milênio
Salve-se então quem puder
E se quiser quebrar a cabeça
Aproveite, este é o momento
Junto à você tem gente a beça
Inclusive os cabeças de vento
Eu tenho escolhido me jogar de cabeça
Sem me preocupar se ela vai quebrar
Quero cumprir é com minha promessa
E ver sua cabeça pensar
A medida em que me medi,
O que era grande ficou pequeno
E demorado virou instantâneo
Se me perguntar como estava
Diria que submerso
As novas medidas que tirei
Ensaio 17
Nossa Arte
Ensaio 16
Parabéns!!!
"A praça se faz arena,
no vento de um sonho contente,
trazendo a toda cena
a brasa do fogo da gente.
Nas estradas dessa vida,
mambembamos sem parar,
tendo o sol como guarida,
as estrelas e o luar.
Nas estradas dessa vida,
mambembamos sem parar,
Sempre estamos de partida,
sem saber onde chegar."
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Um viva à produção!
Então meninas, parabéns pelas conquistas e que estas sejam as primeiras das boas notícias que estamos esperando.
Ah! E a divulgação tá começando. Quer ver? Dá uma olhada aqui:
http://cidades.terra.com.br/rio/espetaculos/0,7558,I:55751,00.html
Ensaio 15 - A música
Oi gente sonora!
O ensaio do dia 15 de agosto teve a ilustre presença do Marcelo Azevedo, o músico que vai "pirar o cabeção" com esse ator sem noção em cena. rs!
Nossa! Foi incrível a sintonia do Marcelo com o universo que estamos criando para o nosso personagem. As idéias, o entusiasmo, a sensibilidade, a criatividade e a sintonia com tudo o que tá rolando em cena são combustíveis que nos fazem ficar ansiosos pra ver do que essa música é capaz. Sem dúvidas ela conduzirá esse personagem a lugares que nós ainda não visitamos.
Mas também não podemos deixar de ficar nervosos com a proximidade da estréia e a não definição da trilha, sendo assim, aqui fica o nosso apelo:
APARECE MÁRCIO CARVALHO! APARECEEEEEEE!!!!!!
Ensaio 14 - Medo!!!!!
Olá gente medrosa!!!!
Essa é a pauta deste ensaio: MEDO!
Pois é, chegou a hora de marcar o segundo e tão temido e problemático 2° ato. Temos aqui a difícil tarefa de fazer com que este artista entre em crise sem afundar o espetáculo no abismo da chatice e da falta de ritmo. Então como fazer isso possível, mantendo o colapso existente na vida desse fulaninho?
Se alguém souber, diz pra gente. Estamos aceitando dicas! rsrsrs!!!!
Brincadeira! A ator e direção levaram ao pé da letra a palavra experimentação e o resultado... Medo! Isso mesmo, Medo!
Andamos um pouco até chegar ao texto do "Medo" e a partir daí foi difícil continuar.
Mais como sempre tem uma luzinha no fim do túnel, encontramos um caminho a ser seguido, que ainda não sabemos bem ao certo onde vai nos levar, mas vamos seguí-lo.
Até lá MEEEEEdoooooo!!!!
Ensaio 13 - As fotos
"Sou muito mais imagem do que vozzzzzz..."
Olá gente boa!
O ensaio do dia 13 de agosto foi dedicado às fotos para divulgação da peça.
Fotos essas que foram registradas pela lente delicada e querida de Gigi Bandeira, que foi nos visitar deixando em casa as malas prontas para embarcar em direção à Australia no dia seguinte. Então juntos, rolamos no chão nos esfregamos nas paredes, nos encolhemos e nos espichamos para encontrar os melhores ângulos, as melhores caretas e os detalhes mais se aproximassem do espírito da peça. Uma sessão de fotos nostálgica, com um cheirinho de saudade.
"Eu só queria um dia sair daqui e viajar pelo mundo, só pra preencher o meu álbum de retratos. Sem mais nada, sem me preocupar."
Muitas coisas que o nosso personagem diz vai direto ao coração de quem as ouve e tenho certeza que esse trecho acima é o que melhor traduz a nossa amiga e fotógrafa.
Gigi, boa viajem! Volte pra gente daqui a três meses com a mala cheia de boas recordações!
Ensaio 12 - O corpo
"O meu corpo é um jardim, a minha vontade o seu jardineiro."
(William Shakespeare)
Olá gente!
Finalmente tivemos nosso primeiro ensaio com o diretor de movimento Márcio Vieira. Como já imaginávamos a interferência corporal nesse personagem trouxe novas possibilidades que enriqueceram considerávelmente a encenação.
O Márcio trouxe uma colaboração que vai diretamente de encontro com as idéias da direção. Sem dúvida, foi uma grande aquisição para o nosso trabalho.
Assim, conseguimos fazer uma limpeza nos movimentos da primeira parte da peça e saímos de lá muito felizes com o resultado.
Ensaio 11
Olá pessoas!
"STRESS é o resultado de uma reação que o nosso organismo tem quando estimulado por fatores externos desfavoráveis. A primeira coisa que acontece com o nosso organismo nestas circunstâncias é uma descarga de adrenalina no nosso organismo."
Foi assim que terminou o nosso ensaio do dia 6 de agosto.
Era um ensaio dedicado a marcação do 2°ato. O ator realizou a primeira mostragem da cena em questão, porém o diretor decidiu mudar toda a linha que estavam seguindo até então. Foi aí que "fatores externos desfavoráveis" na vida do ator (que nem vem ao caso comentar!) , fizeram com que ele tivesse uma crise nervosa, um surto psicótico, um distúrbio neurológico e acabasse com o ensaio e com o diretor.
O diretor afim de salvar a peça e a própria pele, deu por encerrado o ensaio que mal tinha começado. Foi assim quase aconteceu o nosso dia de ensaio... Snif!
E aproveitando este humilde espaço, o ator em questão, pede mil desculpas pelo momento de insanidade causado por uma completa falta de comunicação, que vai totalmente contra a mensagem que tanto estamos lutando pra passar às pessoas.
Abração à todos!
terça-feira, 11 de agosto de 2009
domingo, 9 de agosto de 2009
Feliz é o animal
Feliz é o animal que não precisa pensar em nada!
Aí vem o infeliz do homem querer dar significado à sua existência, colocando os bichinhos pra falar, pra pensar, divertir os outros, obrigá-los a dar carinho. Como se já não bastasse arrancar-lhes o couro, o pêlo, os dentes, os filhos, a gordura, a carne, os ovos e o sangue.
Me diz... Quem foi que disse que o Michey Mouse, queria falar, dançar e tudo mais?... Tudo bem ele é “dono” de um império, mas sabe lá Deus se ele não preferia ser somente um ratinho!... E além do mais dono uma pinóia! O carrasco de todos os animais animados da Disney é que lucrou com tudo isso! Enriqueceu às custas da imagem de inúmeros animais que ele por pura carência fez falar, dançar e ter conflitos que ele não achou suficiente só os homens terem. E não me venha dizer que isso foi um presente para os pobres animais! Não foi não!
Neste exato momento, por exemplo, poderíamos imaginar um ratinho de esgoto criando um humano com todas as características animais: com instintos a flor da pele e sem razão alguma. Como seria? Se ia fazer sucesso no mundo animal eu não sei, mas uma coisa é certa, para nós humanos não faria a menor diferença... Rapidamente iríamos achar uma série de motivos para chamá-lo de louco e o jogaríamos num desses hospícios / depósitos. Aí ele de repente, daria vazão aos seus mais racionais hábitos, mostrando-se um pouco homem e se expressando através da arte, quem sabe? Daí, mais uma vez, apareceria um “Walt Disney” da vida tentando decifrar o seu maior passatempo: desenhar.
Pronto! Vai surgir um artista!...
Mas artista não tem que ter consciência da sua obra?
Eu hein!
Animais sem razão não precisam de explicação, eles simplesmente são!
Eliomar Bonavita
*Texto extraído do processo
A medida que me mede
A medida em que me meço, as coisas vão mudando de tamanho.
Que metro mede o método que estou usando?
Que valor tem o tamanho que vejo?
Quanto pesa os meus pensamentos?
Quanto vale os meus sentimentos?
Até onde vai o meu desejo?
A cabeça está cheia
O pescoço alongado
O peito aberto
E o abraço apertado
A cabeça está oca
Os quadris se movimentam
Não só de beijo vive a boca
Ela também quer alimento
A cabeça está de molho
Rugas declaram a idade
A sentença não é consolo
Mas resultado da crueldade
A cabeça está a prêmio
Dê o seu fígado se quiser
Essa é a medida do milênio
Salve-se então quem puder
E se quiser quebrar a cabeça
Aproveite, este é o momento
Junto à você tem gente a beça
Inclusive os cabeças de vento
Eu tenho escolhido me jogar de cabeça
Sem me preocupar se ela vai quebrar
Quero cumprir é com minha promessa
E ver sua cabeça pensar
A medida em que me medi, as coisas mudaram de tamanho
O que era grande ficou pequeno
E demorado virou instantâneo
Se me perguntar como estava
Diria que submerso
As novas medidas que tirei
Representam o meu universo
Eliomar Bonavita
*Texto extraído do processo
Ensaios
Olá pessoas!
O nono ensaio foi uma mostragem para equipe. Neste dia nós trocamos figurinhas e colhemos informações sobre a encenação. Foi o dia de contracenar e ver o que funciona ou não, neste bate bola, personagem X platéia. Recolhidas as impressões começamos a acertar os pontos frágeis e principalmente o ritmo da segunda parte da peça.
Depois deste dia, tivemos uma série de ensaios cancelados (que serão repostos).
Décimo ensaio
No dia 8 de agosto (sábado) conseguimos nos encontrar no C.C. Laurinda Santos Lobo. O lugar é lindo e ótimo para ensaios! Finalmente começamos a fazer os ajustes necessários na segunda parte da peça e a perceber mais uma mudança de rumos. Onde isso vai dar? Êita! Ainda não sabemos, mas faltam só alguns dias pra gente descobrir.
Até lá e depois de lá, nos encontramos por aqui!
Agosto morno
Estamos a menos de um mês da nossa tão esparada estréia. E parece que agosto chegou trazendo um clima morno para os ensaios. Como já disse aqui, perdemos o nosso local de ensaios, o que vem nos trazendo alguns problemas. Não que o espaço não exista, nada disso, porém o ator em questão leva uma vida de proletário durante a semana e tem muitos problemas de horário - um saco isso!!! Por conta disso estamos meio andarilhos, o que acarretou no cancelamento de ensaios e em alguns encontros na UNIRIO e no Centro Cultural Laurinda Santos Lobo. Dois locais ótimos para ensaios, porém, distantes para quem vem de longe e com um horário apertado.
Mas enfim, vamos ser perseverantes! Vai dar tudo certo!
Caminhando e cantando e vendendo rifinhas pra garantir um dindin pra produção! rs!
O bicho-homem
O homem é o bicho mais estranho do mundo. Um animal que usa sapatos. No início, ele era um quadrúpede que gostava de se exibir, equilibrado nas patas de trás. Como a brincadeira fez sucesso, continuou fazendo arte e não parou mais.
Não satisfeito com tudo que Deus lhe deu, resolveu que queria andar mais rápido que todos. Inventou a roda e criou máquinas que aceleravam o processo de deslocamento de um lugar a outro, o que bagunçou sua experiência natural de relação espaço-tempo. Ambicioso, quis nadar como os peixes e fez o navio, quis voar como os pássaros e inventou o avião. Tudo isso foi transformando o ser humano em um bicho esquisito, com problemas psicológicos, dificuldade de adaptação, angústia e depressão. Para resolver os problemas que foram surgindo através dos tempos, foi criada a indústria farmacêutica.
Quando, mais do que o leão, começou a se sentir um rei, achou que seria justo escravizar os outros animais. Botou uns para trabalhar puxando arados e charretes, selecionou outros como bichinhos de estimação e, alterando a cadeia alimentar, decidiu que alguns coitados iriam servir de alimento.
Como já não caça para se alimentar, não corre pelas savanas e nem sobe mais em árvores, o ser humano começou a apresentar atrofia muscular. Aí criou academias de ginásticas, onde gasta horas e horas fazendo exercícios físicos para compensar a ociosidade gerada pelas máquinas que ele mesmo inventou.
O grande poder do homem não vem de sua inteligência nem do tamanho de seu pênis, mas sim do polegar opositor, que lhe dá uma incrível habilidade manual. O dedão é que faz toda a diferença. Com essa capacidade de manusear as coisas com delicadeza, construiu aparelhos refinados como computadores, guitarras elétricas e armas de fogo. A partir daí, criou um mundo singular, de extraordinário avanço tecnológico e inacreditável atraso moral.
O homem queima as florestas e o petróleo de forma tão desordenada que o planeta inteiro está aquecendo e em breve deve entrar em colapso. É um animal suicida. Sabe que está errado e continua fazendo besteira. Como sempre fez, com as coisas que bota pra dentro do seu corpo. Ao contrário dos outros animais, come, bebe e fuma coisas que fazem mal para a saúde. Depois toma remédios pra tentar aliviar o estrago.
O homem suja o ar que precisa para respirar. É o único animal que faz xixi no rio de onde retira água para beber. Você pode pensar que isso é coisa de gente porca, mas é pior, é coisa de gente burra.
O homem é realmente um bicho muito estranho.
Kledir Ramil
As pessoas que não houvem
As pessoas que não ouvem, não são surdas. Elas escutam, mas não ouvem. Será que eu estou sendo claro? Você fala com elas e percebe que o olhar que deveria estar te mirando, tá longe. Sabe-se lá onde.
Pois eu resolvi o problema. Descobri que as pessoas que não ouvem, só não ouvem ao vivo. Mas se você telefonar, elas te escutam, te ouvem, enfim, falam com você. Não sei qual é a mágica do telefone para fazer trazer aquelas pessoas à nossa realidade e ao nosso mundo. Aí passei a só falar com este tipo de gente por telefone. Se a ligação for interurbana, ele ouve mais ainda.
Acho que é isto: quanto mais longe você está, mais ele presta atenção. Sim, porque quando você está perto ele não te ouve e nem te vê. Mas, não te vendo, ao telefone te ouve. Será que o Bell e o Freud chegaram a pensar nisso um dia?
Você entendeu, ou não ouviu nada do que eu disse?
Fonte: Crônica extraída da Revista BCP
Ps.: Qualquer semelhança NÃO é mera conscidência.
Você sabia?
Tráfico de Seres Humanos
O tráfico internacional de seres humanos movimenta, anualmente, de US$ 7 a US$ 9 bi. Somente perde, em lucros, para o tráfico de drogas e o contrabando de armas. Os dados são da Organização das Nações Unidas, a ONU. Cerca de 90% das vítimas são do sexo feminino, das mais variadas faixas etárias, incluindo crianças e adolescentes.
O crime organizado utiliza pelo menos 131 rotas terrestres, marítimas ou aéreas para traficar mulheres, crianças e adolescentes brasileiras para o mercado da prostituição em países estrangeiros.
A conclusão é da mais ampla pesquisa já produzida sobre o tema no País, a Pestraf (Pesquisa Sobre Tráfico de Mulheres, Crianças e Adolescentes para Fins de Exploração Sexual).
Outras 109 rotas são usadas para transportá-las entre municípios e Estados brasileiros - caracterizando o tráfico interno de mulheres, crime que nem sequer está tipificado no Código Penal.