quinta-feira, 30 de julho de 2009

Sexto ensaio


Um passado não muito distante nos assombrou hoje.

De repente uma dificuldade de entendimento e uma divergência de idéias comuns ao processo tempos atrás se fez presente. Pronto! Estava instalado um momento de tensão que não interessava ao trabalho.


A peça, o personagem, a direção e o ator envolvidos num processo enlouquecedor. Sem dúvida chegamos na parte difícil e mais importante da peça, aliás, estou até sendo leviano em dizer isso, já que a peça TODA tem se mostrado de uma impotância cada vez maior. É um espetáculo que não nos deixa relaxar, temos que ficar sempre atentos e ator sempre vivo e entregue, senão a mensagem além de não ser contada vira apenas marca e um texto decorado dito por uma pessoa que de fato não sabe o que está dizendo. Difícil! Desafiador!


Enfim, entre muitas idas ao banheiro (aliás, o diretor tá com bexiga frouxa!), goles d'água que empurram o nervosismo goela abaixo, anotações, rabiscos, desistencias e recomeços, risos nervosos, batidinhas de pé, caminhadas sem direção, mosquitos e afins conseguimos cumprir com a nossa meta e marcamos o fim da peça. Ufa!

Já se podia notar um suspiro profundo, uma respiração mais tranquila e um semblante mais aliviado no rosto do diretor. E o ator? O que fez o ator? decidiu resolver a sua questão com uma certa "bola de fogo" dita por ele num dos textos... Pronto! Resolvida a questão! rsrs!


Amanhã vamos amarrar mais um pouquinho essa história toda. É! Temos muito trabalho pelo frente ainda! E que seja assim sempre, senão não tem graça!


Até!

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